De forma merecida – se pensarmos na soma dos 180 minutos –, o Flamengo venceu o Galo ontem (10) por 1 a 0, na Arena MRV, pelo segundo jogo das finais da Copa do Brasil. Gonzalo Plata fez um gol e o time carioca sagrou-se, pela quinta vez, campeão do mata-mata mais nobre do calendário nacional.
Com a nova conquista, o rubro–negro se iguala ao Grêmio como o segundo maior vencedor histórico do certame em tela, atrás apenas do Cruzeiro, que o faturou seis vezes.
Na partida deste domingo, Gabriel Milito, até conforme se esperava e se mostrava natural pelas circunstâncias, fora agressivo. Elucubrou e executou uma espécia de pressão contra os cariocas, com o seu já tradicional 3-2-5 na fase ofensiva.
Compondo o quinteto da última linha no campo de ataque, Arana pela ponta canhota, Scarpa pelo flanco oposto, Paulinho, Hulk e Zaracho – a novidade com relação ao cotejo de ida – por dentro.
Ainda que superior em parte do duelo, os mandantes pecaram pelo excesso de cruzamentos: 38, sendo apenas nove deles corretos. Ademais, a trupe de Filipe Luís se defendeu, num cômputo geral, com competência e resiliência, e obteve oportunidades de triunfar em contra golpes bem edificados.