A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concluiu, na noite de ontem (20), que a morte de uma adolescente de 16 anos em São Bernardo do Campo não teve “relação causal” com a dose da vacina Pfizer recebida pelo jovem uma semana antes de seu falecimento. Em nota, a agência ainda afirmou que os dados analisados em parceria com o governo de São Paulo “foram considerados consistentes e bem documentados”.
A Anvisa ainda deve notificar a Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o caso para análise. As informações técnicas também serão apresentadas nesta terça-feira (21) ao International Coalition of Medicines Regulatory Authorities (ICMRA), um conselho de autoridades regulatórias que reúne as maiores autoridades do mundo em discussões acerca da segurança das vacinas; e ao Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e outros Imunobiológicos (CIFAVI), formado por representantes do Ministério da Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da própria agência.
Uma análise feita por 70 especialistas e sob supervisão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo concluiu na última sexta-feira, 17, que a vítima era portadora de uma doença autoimune, grave e rara, conhecida como Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PTT).