A seleção brasileira joga hoje (19), às 21h45, contra o Uruguai, e pelo que vimos na partida diante da Venezuela, nossos dilemas seguem os mesmos.
Dorival não costuma cometer erros crassos em termos de convocação e escalação. Como seu conjunto não convence, contudo, e questionamentos desta natureza soam mais palpáveis, concretos e fáceis de explicar, em certo sentido, muita gente acaba enveredando por críticas equivocadas que passam por esta seara.
O que anda nos faltando é uma organização, uma mecanização de ordem tática para funcionarmos qual uma maquininha de modo mais consistente e regular, dando menos margem ao acaso. Este é, diga-se, o principal trabalho de um treinador.
No jogo da última quinta-feira, a despeito de um bom primeiro tempo, o escrete canarinho novamente caiu numa espécie de ostracismo na etapa derradeira. E isso passou demais pela alçada estratégica. Nos rareou, para defender e atacar, compactação e aproximação. Tal entrave, diga-se, se relaciona, em boa medida, com a carência de ótimos meio-campistas da nossa atual geração.