O Galo joga daqui a pouco, às 21h30, contra o River Plate pelo duelo de volta das semifinais da Libertadores. E um dos assuntos mais debatidos nos últimos dias, relacionados à partida, foi de ordem tática.
Afinal, deveria Milito manter o embalado Deyverson no ataque do time titular com uma formação ultra ofensiva ou retirar o talismã da massa dos 11 iniciais para rechear mais o meio-campo, dado que os mineiros gozam de grande vantagem no placar agregado?
Essa pergunta me parece suscitar uma série de reflexões, se mostrando extremamente instigante. Não vejo, a priori, uma resposta absoluta, fácil e perentória para ela. Com relação ao dilema aventado, não creio existir um certo ou errado.
Dito isso, manteria a escalação do embate de ida por uma série de questões. Os Millonarios, por motivos óbvios, terão de se lançar bastante ao ataque, logo, deixarão mais espaços do que o normal em sua retaguarda.
Deyverson, além de fazer o pivô com maestria e de se provar craque na arte da casquinha, possui boa mobilidade e considerável velocidade e pode muito bem receber pifadas milimétricas dos ótimos meias que o Atlético apresenta com rapidez em progressão nas costas dos zagueiros para tentar decidir o confronto de vez.