Gabriel Milito, que perdeu o duelo tático para Filipe Luís no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, tem alguns dilemas na seara estratégica, pensando na decisão do próximo domingo.
Na ida, no Maracanã, o argentino, em certa medida, surpreendeu, escalando o Galo num 4-4-2, e não atacando no 3-2-5 típico que tem adotado na Libertadores.
Arana, na partida em tela, não fora exatamente um armador centralizado, funcionando muito mais como um meia aberto pela esquerda na segunda linha, enquanto Scarpa executava papel análogo no flanco oposto.
Hulk e Paulinho, na derrota sofrida no Rio, trabalharam qual uma dupla, na acepção da palavra. Lyanco jogou na lateral direita, improvisado, e não exatamente enquanto um zagueiro mais aberto.
Precisando de gols e sem contar com Deyverson, que inclusive esteve mal na quarta-feira, em Goiânia, o que o comandante alvinegro há de fazer? Escalar Vargas ou Kardec para tentar emular o que o citado nobre costuma fazer em âmbito continental? Optar por Zaracho por trás dos homens mais avançados, tirando Rubens e voltando Arana para a sua função?
Penso que qualquer uma dessas alternativas é melhor do que a utilizada na semana passada e, se pudesse escolher entre uma delas, iria com o atacante chileno no ofício de peça mais avançada do conjunto.