Em tarde histórica de Gabigol, que se recuperou de má fase e provou mais uma vez ser o rei das decisões, o Flamengo jogou melhor do que o Galo e bateu os mineiros por 3 a 1 de forma merecida, no Maracanã, no jogo de ida das finais da Copa do Brasil.
Filipe Luís, jovem treinador rubro-negro, tomou várias decisões que, na prática, funcionaram no campo, e também se mostrou em jornada para lá de positiva. Com influências claras de Jorge Jesus, seu comandante no mágico ano dos cariocas em 2019, o ex-lateral, que marcou época em Madrid, optou por um 4-2-3-1 bem agressivo.
Gerson, que teve mais uma partida esplendorosa, desfilou no gramado regendo o seu escrete como o segundo volante, dialogando bastante com o lado direito. Na linha de três meias, Michael, majoritariamente pela ponta canhota, Plata, que oscilou no cotejo pelo flanco oposto, e Arrascaeta, que possui no Atlético sua principal vítima na carreira, por dentro.
Os mandantes exploraram, prioritariamente, o setor de marcação de Arana e Rubens, com Wesley sendo mais ousado do que Alex Sandro e aparecendo com assiduidade no ataque. O Atlético novamente optou pela marcação individual, sistema de combate preferido de Milito, que ontem, em larga medida, fora quebrado.
Um exemplo foi a movimentação de Gabriel Barbosa, que pendulou pelas duas extremidades da retaguarda alvinegra, não se fixando entre Battaglia e Junior Alonso, conforme o técnico argentino provavelmente imaginara.