Na estreia de Fernando Diniz ontem, no Mineirão, considerando que o treinador celeste realizara apenas dois treinos com seu novo elenco, podemos ver pouco de suas conhecidas idiossincrasias em campo. Quase nada daquela aglomeração de peças no setor da bola na fase ofensiva, por exemplo. Algo que deu para detectar, no entanto, foi a Raposa tentando sair jogando desde lá de trás por baixo, na transição da defesa para o ataque, com Cássio participando dessa construção inicial.
Os celestes tiveram dificuldade para implantar esse expediente. Não pela decantada limitação do arqueiro azul com os pés, e sim, por compreensível ausência de mecanização, automatização, sincronismo para executar a estratégia em tela. Para dificultar ainda mais a implementação desta, o Libertad, inteligentemente posicionava sete, oito atletas no seu campo ofensivo, para pressionar o nascedouro no processo de criação do conjunto da Toca.
Acredito que com o tempo, dada a qualidade dos futebolistas do plantel cinco estrelas para trocar passes, o novo comandante do vestiário terá facilidade para instituir esta parte da sua filosofia na equipe belo-horizontina.