Na análise regional do futebol, que vigora quase esbarrando no provincianismo em lugares como Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, tendemos a focar na perspectiva dos times dos nossos estados e, muitas vezes, esquecemos de apreciar o papel dos adversários forasteiros em determinado resultado.
Noves fora o papelão da sua torcida na Arena MRV, o Galo não fez feio nas finais contra o Flamengo, muito menos decepcionou na campanha geral na Copa do Brasil, e/ou merece qualquer crítica exacerbada se pensarmos na temporada num cômputo global. O labor da diretoria segue impecável.
Atlético, Palmeiras, Botafogo e o rubro-negro mencionado, não necessariamente nesta ordem, possuem os quatro melhores elencos do nosso território. Qualquer placar entre esses clubes, salvo uma hecatombe pontual, que não aconteceu nas finalíssimas do mata-mata mais nobre do país, revela-se extremamente natural.
A trupe de Filipe Luís, que desponta qual um técnico promissor no cenário doméstico, diga-se de passagem, é composta por atletas de primeiríssima linha. O comandante em tela possui em suas mãos um elenco caríssimo, de extrema qualidade e profundidade, caso também do alvinegro de Belo Horizonte.
Matutando acerca dos desdobramentos de ontem, méritos dos cariocas e orgulho para Hulk e companhia que, nos últimos anos, seguem sempre chegando com regularidade digna de nota.