Serena Williams é, para muita gente, o principal nome de seu esporte entre as mulheres de todos os tempos. Em lista recente de maiores atletas do século XXI, publicada pela ESPN Internacional, ela figurou em segundo lugar, atrás apenas de Michael Phelps. Logo, colocar qualquer tenista ainda em atividade, com muito tempo de quadra pela frente, sequer na mesma frase da americana, é um risco danado. Aryna Sabalenka, conforme previsto pelo coluna, disputa amanhã o título do US Open pela segunda vez consecutiva, e é favorita absoluta à glória maior.
O que a bielorrússia vem jogando não está no gibi, e entre outras coisas, pela sua agressividade avassaladora, quase tresloucada e por sua potência absurda, dá para dizer sim, que essa esportista, em muitos momentos, lembra a lenda viva em estado desse mencionada no início deste comentário.
Sabalenka ainda possui um serviço, embora bastante eficiente, inferior ao de Serena. Sua direita, contudo, me parece hoje mais destruidora do que aquela com a qual a última já maltratava as adversárias. O que sempre faltou para a atual número dois do mundo é a capacidade de diminuir os erros não forçados. Ainda não no ponto ideal, foram 34 contra 13 de Navarro pela semifinais do Grand Slam nova-iorquino, por exemplo, ela tem melhorado nesse aspecto e em breve, para mim, estará na ponta do ranking da WTA.