Você já reparou que aquele celular novo ou uma bolsa de grife perdem a graça com o tempo? A ciência tem um nome para isso: adaptação hedônica.
Nosso cérebro se acostuma ao novo e logo aquilo que parecia extraordinário vira apenas normal. Mas existe uma categoria capaz de escapar dessa regra: as experiências.
Pesquisas da Universidade Americana de Cornell mostram que experiências nos fazem mais felizes do que bens materiais. E olha só, o efeito começa antes mesmo de vivê-las. Quando planejamos uma viagem, um show ou até mesmo uma prova esportiva, nosso cérebro já libera a dopamina.
A antecipação é prazerosa. Depois vem a vivência carregada de emoção e presença. E então a recordação. Ao lembrar da experiência, ativamos novamente áreas do cérebro ligadas à identidade e ao prazer.
Objetos não fazem isso. Investir em experiências traz uma felicidade mais profunda, mais longa e mais humana do que comprar coisas. O que você acha?
