11/12/2023
Redação: Estadão Conteúdo
Imagem: Senado Argentina / Divulgação
O presidente recém-empossado da Argentina, Javier Milei, oficializou na tarde desse domingo, 10, os nomes para compor seu gabinete, cumprindo uma promessa de campanha de passar a tesoura no número de cargos. Em uma cerimônia fechada, ele nomeou seus nove ministros, ante 18 do governo anterior.
Ministérios como o da Educação, Proteção Social e Direitos Humanos, entre outros, ficariam “afuera”. Nessa conta estava o Ministério da Saúde, mas no sábado, 9, o libertário anunciou que manteria a área como ministério, e não mais como secretaria.
A redução de cargos foi feita por meio de DNU, que funciona como um decreto presidencial.
De acordo com o jornal Clarín, citando fontes que acompanharam a cerimônia dentro da Casa Rosada, a ordem do juramento dos ministros foi:
– Guillermo Francos no Interior;
– Diana Mondino nas Relações Exteriores;
– Luis “Toto” Caputo na Economia;
– Guillermo Ferraro na Infraestrutura;
– Mariano Cúneo Liberona na Justiça;
– Patricia Bullrich na Segurança;
– Mario Russo na Saúde;
– Sandra Pettovello no Capital Humano.
Por fim, a irmã do presidente, Karina Milei, tomou posse como Secretária-Geral da Presidência, uma nomeação que só ocorreu após a anulação de um decreto firmado por Mauricio Macri em 2018 que proibia nomeações de “pessoas que tenham qualquer relacionamento tanto em linha direta quanto em linha colateral até o segundo grau” com funcionários do governo com categoria de ministros.
As definições ocorreram na Casa Rosada, depois que Milei recebeu os cumprimentos de líderes internacionais e delegações estrangeiras.
A cerimônia seguiu a posse oficial no Congresso Nacional, onde Milei recebeu o bastão e a faixa presidencial de Alberto Fernández.
Em seguida, Milei fez uma caminhada saindo da Casa Rosada em direção à Catedral Metropolitana, onde acompanhou celebrações religiosas.
Ainda haverá na noite deste domingo um evento de gala no teatro Colón.