Galo e Botafogo, que fazem o jogo mais importante do nosso continente no próximo sábado, entraram em campo na noite de ontem. E sobretudo o resultado do clube da estrela solitária contra o Palmeiras tem fortes chances de impactar na luta pela glória maior.
E aqui, claro, ninguém seria maluco de cravar que alguém se aproximou veementemente do título em tela devido ao que ocorrera a horas atrás. A perspectiva é de equilíbrio e de bastante indefinição no que tange a mencionada finalíssima internacional.
O futebol mostra-se um esporte ao mesmo tempo simples e complexo, que envolve diversos sustentáculos, alçadas físicas individuais, coletivas táticas, psicológicas, talento, motivação, enfim. São muitas as variáveis que direcionam um confronto de 90 minutos, todas elas costumeiramente bafejadas pelo acaso, assim como acontece com a vida.
Nietsche, Woody Allen, Nelson Rodrigues e Tostão estão entre os nomes que não me deixam mentir. Em suas obras, insistiram, ou ainda o fazem, com muita categoria, nas apreciações acerca do papel que o imponderável tem na existência e/ou no esporte bretão.
Em um dos pilares da modalidade mais popular do planeta, pelo menos, o anímico, o emocional, na terça, se provou extretamente positiva para os cariocas, pensando na decisão do fim de semana.
O triunfo por 3 a 1 no Allianz, sobretudo pela forma com que fora construído, certamente serviu qual uma espécie de alívio, de revigorada, na esfera mental para o alvinegro do Rio, que vivia envolto no ambiente, digamos, de determinada incerteza nessa seara ótima notícia para os comandados de Arthur Jorge se projetarmos o aguardado confronto do próximo dia 30.