Quando o cinema, a televisão ou a publicidade falam sobre envelhecer, quase sempre vemos estereótipos. O velho ranzinza, a avó doce, o aposentado sem rumo.
Mas e a pessoa que descobre novos amores, que começa uma faculdade aos 70, que empreende e cria, sonha, se reinventa? Faltam narrativas que mostrem o envelhecimento com beleza, humor e desejo. Precisamos de novos imaginários, novas histórias que retratem o tempo como potência e não como limite.
Enquanto o idoso for retratado como fim de linha, fim de vida, estaremos negando a própria vida. O envelhecer é o futuro de todos nós e merece ser contado com poesia, realidade e humanidade.
