A música “Encontros e Despedidas”, de Fernando Brant e Milton Nascimento, pode ser interpretada de diversas maneiras. Alguns jornalistas e críticos sugerem que a letra aborda o movimento migratório, o exílio de brasileiros durante a ditadura ou, numa visão espírita, temas de desencarne e reencarnação.
É uma canção linda. Em uma de suas partes, os autores dizem, “coisa que gosto é poder partir sem ter planos. Melhor ainda é poder voltar quando quero.” Essa passagem, em uma leitura simples, fala muito sobre liberdade, sobre viver com leveza e sem estar atado a coisas e pessoas.
Temos pessoas que foram importantes em nossas vidas; é fundamental agradecê-las. Outras pessoas foram importantes em um determinado momento. A elas, devemos agradecer também, mas aprender que a vida pode nos ter colocado em trilhos diferentes.
Às vezes, ficamos presos a pessoas que já estão em outra estação, ou em um vagão diferente, o que nos impede de aproveitar a viagem. Para tornar a bagagem leve, é melhor carregar apenas o essencial. Se precisar de algo mais, vale a pena adquiri-lo no destino.