26/03/2024
Redação: CDL BH
Imagem: Divulgação
O comércio varejista da capital mineira iniciou 2024 com uma boa notícia. Após 10 anos, o setor encerrou o mês de janeiro com crescimento. O levantamento “Termômetro de Vendas”, elaborado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), mostra que houve um incremento de 1,92% no volume de vendas em comparação ao mês anterior (Dez.23).
“É um crescimento histórico. Viemos de uma trajetória marcada por quedas, especialmente entre os anos de 2015 a 2018. Em 2019 tivemos um crescimento discreto, porém, na sequência voltamos a cair, por conta da pandemia. 2020 e 2021 foram de recuo. Em 2022 e 2023 tivemos crescimentos tímidos. Alcançar um aumento de quase 2% demonstra que nosso comércio está vivo e reagindo bem às mudanças econômicas”, analisa o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
Ainda de acordo com o dirigente, a contínua geração de empregos, o aumento da massa salarial e a redução dos juros, como o recente sexto corte da taxa Selic, têm permitido às famílias exercer maior consumo.
“Janeiro, normalmente, é um mês desafiador para o varejo devido às obrigações fiscais como IPVA e IPTU, que impactam diretamente na renda das famílias. Ainda assim, os resultados surpreenderam positivamente e obtiveram o melhor desempenho para o período nos 10 últimos anos. Se esse cenário persistir, a tendência é que, ao longo do ano, a recuperação econômica seja ainda mais significativa”, acredita.
Na comparação mensal (Jan.24/Dez.23), todos os segmentos do varejo de Belo Horizonte tiveram performances positivas, com destaque para:
· Drogarias e Cosméticos: 13,33%
· Informática: 10,6%
· Supermercados: 8,5%
· Papelaria e Livraria: 7%
· Eletrodomésticos e Móveis: 6,89%
· Vestuário e Calçados: 4,89%
· Material Elétrico e de Construção: 3,34%
· Artigos Diversos: 2,65%
· Veículos e Peças: 1,5%
A análise comparativa anual (Jan.24/Jan.23) também ficou acima dos últimos 10 anos e cresceu 1,84% no termômetro de vendas. Na comparação dos últimos 12 meses (Jan/24/Fev.23), o crescimento foi de 1,79%. Nesse período, todos os segmentos do varejo cresceram acima da média. Os avanços registrados foram: Drogarias e Cosméticos (8%); Supermercados (6,1%); Papelarias e Livrarias (4,97%); Informática (4,34%); Artigos Diversos (3,11%); Eletrodomésticos e Móveis (3,01%); Material Elétrico e Construção (2,97%); Vestuário e Calçados (1,26%); Veículos e Peças (0,23%).
“O consumo em Belo Horizonte tem se mantido robusto, estimulado por um ambiente de taxas de juros reduzidas, inflação em declínio e mercado de trabalho forte. Dentro de nossa realidade, estamos acompanhando o ritmo nacional e estadual de crescimento das atividades econômicas no varejo. Isso é um sinal positivo de recuperação econômica”, finaliza Marcelo de Souza e Silva.