Depois de um primeiro tempo arrastado e decepcionante, em que sucumbiu a marcação forte da seleção peruana, que veio fechada num 5-4-1, o Brasil melhorou na etapa derradeira, sobretudo após as substituições de Dorival Júnior e goleou o fraco adversário de ontem por 4 a 0.
Uma virtude demonstrada pelo escrete canarinho foi a qualidade na saída de bola. Com o Ederson, goleiro do Manchester City, um dos melhores do planeta com os pés na sua posição, frequentemente funcionando como uma espécie de terceiro homem no começo das ações ofensivas, junto a Marquinhos e Gabriel Magalhães.
Os representantes da amarelinha, a despeito do placar elástico, não se mostraram avassaladores. Foram 14 finalizações, 9 no alvo, números bons, não excepcionais. Bem superiores, contudo, aos apresentados diante de Equador, Paraguai e Chile, quando o conjunto tupiniquim obteve somente três arremates em direção à meta inimiga em cada confronto.
Matheus Pereira, do Cruzeiro, entrou na reta final do duelo e quase deixou o dele de fora da área. Luiz Henrique, do Botafogo, que também teve chance no segundo tempo, novamente se destacou com o nosso manto.