Apareceu um amigo que partiu para o elétrico, não para o automóvel, mas para a moto. Comprou uma motinha para ele se deslocar de casa para o trabalho, dar pequenas voltinhas no fim de semana, e eu quis saber, “e aí?”.
“Olha Boris”, ele responde, “não volto mais para moto a gasolina, porque essa é absolutamente silenciosa. Não é rápida e não passa de 100 por hora e nem eu preciso disso. Ela é ágil. O custo do quilômetro rodado na moto não é tão significativo como no carro, mas mesmo assim, eu estou gastando quatro, cinco vezes menos com energia elétrica e nada com manutenção”.
Mas aí eu decidi apertá-lo e perguntei: “Você não mora em apartamento? Onde você recarrega a bateria?”. Ele riu e respondeu, “eu tiro ela da moto e leva à noite para carregar na sala”.