Atlético e Cruzeiro entraram com times bem mexidos em campo ontem pelo Brasileirão e obtiveram resultados completamente distintos. Os desempenhos também foram bem díspares. No caso da Raposa, a má atuação do conjunto edificado por Seabra, que errou ao poupar em excesso, sem a menor necessidade, culminou na demissão deste profissional, confirmada hoje pela manhã.
Por mais que considere que ele de fato tenha deslizado nas decisões que tomou neste domingo, e até que não viva no todo a melhora de suas fases, avalio como uma precipitação de diretoria a decisão de sacá-lo do cargo de comandante do vestiário. Entre outras coisas pelo labor positivo que realizara no primeiro turno do Nacional, quando ainda sem os ótimos reforços trazidos por Pedrinho, conseguiu colocar o celestes em posição privilegiado na tabela.
No caso do Galo, Milito acertou ao descansar quase todos os titulares. Circunstâncias diferentes, clube ainda em três frentes, adversário mais complicado na quarta, obrigação de reverter um placar bem adverso no meio de semana. Diante do Bragantino, gostei sobretudo de Rubens, que se solidifica com a opção o interessantíssima confiável para a reserva de Arana e, por que não, para atuar junto desse em determinadas ocasiões.