A histórica vitória do Brasil contra a Espanha no futebol feminino na última terça, por 4 a 2, teve participação fundamental do brilhante Arthur Elias.
E a presença de um treinador tão qualificado renova nossas esperanças para quebrarmos o tabu de cerca de 10 anos sem vencer os Estados Unidos, na final que acontecerá no sábado (10).
O comandante Tupiniquim, diante da fúria, recorreu bastante ao vigor, ao fôlego, à intensidade de suas peças.
Como já se tornou costume, mesmo antes dos Jogos de Paris, novamente mexeu bastante na relação, rodando o elenco, dessa vez com cinco alterações em relação à vitória que conquistamos sobre a França.
Quando se encontra o modelo de tabela das olimpíadas, onde os acréscimos são superlativos e o descanso diminuto, a rotação tem se provado de suma importância como sustentáculo de uma filosofia que, de novo, taticamente, ancorou-se em encaixes individuais realizados por todo o campo.
A agressividade verde e amarela sem a bola provou-se o ponto de virada do canarinho entre a tímida fase de grupos e o sólido mata-mata.
Na goleada que angariamos nas semifinais, Jennifer cuidava de marcar implacavelmente a volante inimiga, enquanto Gabi Portilho e Priscila acompanhavam atentamente as zagueiras Paredes e Codina.
Que nosso estudioso técnico Arthur Elias esteja inspirado novamente no mapeamento das adversárias que fará para o próximo fim de semana.
As atletas são as protagonistas, mas passam muito por ele, também, nossas chances da glória maior.