01/08/23
Redação e imagem: Divulgação/ CDL BH
As vendas em torno do Dia dos Pais, celebrado em 13 de agosto, devem crescer 1,55% em relação ao mesmo período do ano passado. O montante que deve ser injetado na economia de Belo Horizonte, segundo estimativa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), é de R$ 1,71 bilhão, o maior valor desde o ano de 2019, quando as vendas geraram R$ 1,81 bilhão. A pesquisa da CDL/BH ouviu 301 comerciantes da capital mineira entre os dias 24 de maio e 12 de junho. Em algumas perguntas, são aceitas múltiplas respostas.
“A primeira data comemorativa do segundo semestre está sendo avaliada com otimismo pelos lojistas da capital. A prova é que 47,8% dos comerciantes entrevistados pela CDL/BH esperam crescimento nas vendas e 34,2% afirmaram que aumentaram o estoque para atender a demanda”, explica o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. Ainda de acordo com o dirigente, a pesquisa apontou que 31,9% dos lojistas acreditam que a movimentação em torno da data será igual a do ano passado e 19,9% acham que será pior.
Em relação aos gastos dos consumidores com presentes, 28,9% dos lojistas acreditam que irão aumentar em comparação a 2022. Para 48,2% o investimento deve ser igual ao do último ano e 22,9% acham que os clientes irão diminuir o valor em relação a 2022.
Um presente por cliente
A pesquisa da CDL/BH apontou que 70,4% dos empresários entrevistados esperam que cada consumidor compre um presente. O tíquete médio deverá ser de R$ 175,37, um crescimento de 2,6% em comparação ao último ano.
Lista de presentes
Na perspectiva dos comerciantes ouvidos pela CDL/BH, os nove produtos com maior saída para o Dia dos Pais serão:
- Roupas: 31,9%
- Acessórios (carteiras, relógios, etc): 24,6%
- Produtos personalizados: 21,9%
- Artigos de decoração: 15%
- Calçados: 13,3%
- Produtos de beleza (cremes, hidratantes, etc): 10,6%
- Perfumes: 6,6%
- Flores e plantas: 5,3%
- Mochilas: 5,3%
Formas de pagamento
Segundo o levantamento, os lojistas acreditam que o pagamento será feito à vista, da seguinte forma: à vista no cartão de crédito (33,2%); PIX (16,3%) e cartão de débito (5,6%). Para 44,5% dos comerciantes, os clientes que optarem pelo pagamento parcelado no cartão de crédito, dividirão as compras em até quatro parcelas.
“É fundamental que os comerciantes ofereçam diversas formas de pagamento aos consumidores, pois isso amplia as possibilidades de vendas. Também é válido criar condições especiais para aqueles que optarem por pagar à vista. Lembrando que nenhuma dessas estratégias deve prejudicar a saúde financeira da loja”, aconselha o presidente da CDL/BH.
Estratégias para atrair os consumidores
Para atrair os consumidores, 61,5% dos lojistas vão intensificar a divulgação dos produtos; 55,8% irão aumentar o mix de produtos; 43,9% vão aperfeiçoar o atendimento; 34,6% devem flexibilizar ou facilitar o pagamento; 21,3% vão investir na decoração da loja e 17,6% nas vendas online.
Foco no Instagram e WhatsApp
Os lojistas vão aproveitar o alcance das mídias sociais para divulgar seus produtos. A pesquisa da CDL/BH apontou que as principais ferramentas e estratégias utilizadas serão: Instagram (70,8%); WhatsApp (59,8%); site da empresa (29,2%); decoração na vitrine (18,6%); boca a boca (18,3%); Facebook (13,6%); TikTok (2,3%), carro de som (0,3%) e anúncio em televisão (0,3%). Os entrevistados que afirmaram que não irão fazer divulgação somam 22,3%.
As vendas, de acordo com os comerciantes, serão realizadas, na sua maioria, pelas lojas físicas (96,3%). Em seguida aparecem: Whatsapp (35,2%); Instagram (33,9%) e site da loja (27,9%).
O que pode contribuir e o que pode prejudicar as vendas
A pesquisa perguntou aos comerciantes quais fatores poderão influenciar positivamente as vendas. Na perspectiva dos lojistas, os principais motivos são:
- Liquidação dos produtos: 47,5%
- Flexibilidade na forma de pagamento: 16,6%
- Queda da inflação: 14%
- Atendimento qualificado: 6,6%
- Redução da inadimplência: 6%
O que pode prejudicar as vendas, segundo os comerciantes são:
- Falta de agilidade e cordialidade no atendimento: 33,9%
- Aumento do preço dos produtos: 21,3%
- Diminuição da renda dos trabalhadores: 11%
- Desemprego: 8,3%
- Aumento da inadimplência: 7,6%
- Baixo fluxo de clientes: 6,3%