Tem gente que acha que por ser produtivo e eficiente no trabalho, a casa tem que mostrar a mesma coisa. Tem que ser moderna e impessoal, porque seria cafona para essas pessoas ter um toque de afetividade nos ambientes. Mas será que tem que ser assim mesmo?
Será que uma casa que tem alma significa que quem mora ali é vulnerável? Bom, vejamos, a gente vive na sociedade do cansaço, né? Sempre correndo, sempre conectados, sempre tentando dar conta de tudo. E se você parte dessa lógica, pode achar que o afeto é peso, que a pausa é fraqueza.
Daí que o desejo passa a ser o de uma casa como uma vitrine de performance, não um espaço de refúgio. É bom lembrar que afeto não é atraso.
Uma casa que acolhe o afeto é aquela que você pode respirar sem pedir licença, chorar sem esconder, rir alto sem se desculpar, como o arquiteto Jonas Lourenço comentou em um post no Instagram: “o moderno tem que servir o humano, não sufocar”.
Você concorda?