A Seleção Brasileira voltou a jogar mal e, dessa vez, perdeu ontem para o Paraguai por 1 a 0 em Assunção. Vendo o arremedo de time coletivamente que Dorival tem colocado em campo, e há dias analisando por aqui os problemas da Amarelinha, confesso que, enquanto comentarista, está até difícil de fazer um diagnóstico mais objetivo dos obstáculos do time canarinho.
Os entraves são de tantas ordens e, dentro das quatro linhas, gravaria que, independentemente de sistemas – se o conjunto se posiciona no 4-2- 3-1 ou no 4-3-3 –, incomoda, acima de tudo, em ambos os formatos, até em outros menos utilizados, a falta de compactação, dinâmica, velocidade na troca de passes, capacidade de associação em progressão, tabelas e triangulações, de aptidão para envolver o oponente, morosidade, engessamento e previsibilidade. São algumas palavras que servem para definir nosso esquadrão.
As dificuldades se revelam tão complexas que, se não temos exímios meio campistas, seja para operar de área em área, seja para funcionar mais adiantado incisivamente por trás do centroavante, até os pontas hábeis dribladores, quebradores de linhas, que possuímos, não andam performando com a nossa camisa.