Há alguns dias, eu participei de um curso sobre autoconhecimento. Eu sempre achei o tema complexo, mas percebi que é possível se observar melhor para compreender as nossas reações e sentimentos. O professor apresentou seis passos para organizar esse processo:
O primeiro é descrever o que foi alcançado até agora. O que nós alcançamos? Prêmios, reconhecimentos, conquistas.
O segundo é identificar as paixões, como futebol, livros, viagens.
O terceiro é reconhecer a própria força ou as forças que sustentam nos momentos de dificuldade. Então, vai colocando, elencando aí quais são essas forças que você tem. Às vezes, nunca nem parou para pensar sobre elas.
O quarto é lembrar o repertório, tudo o que já foi vivido e aprendido. Quer dizer, tudo é demais, né? Nós vamos colocar lá numa listinha aquilo que nós vamos lembrando de que a gente já viveu, que foi aprendido, que foi aprendizado.
O quinto é pensar no mestre. Nesse ponto, ele propõe um olhar diferente. O mestre pode ser justamente quem mais provoca irritação ou desconforto, pois esses encontros ensinam muito. É lógico que a gente detesta quem nos provoca, mas a gente carrega essas pessoas na mente e no coração. Com sentimentos ruins? Pode ser, mas elas continuam na cabeça da gente.
O sexto passo é definir o propósito, seja consigo mesmo, com outras pessoas ou com uma causa, um legado que se quer deixar. São etapas simples na forma, mas que exigem atenção e honestidade.
O exercício de se conhecer não termina, ele se renova cada dia à medida que se vive e se aprende.