Com a proximidade do Dia das Crianças, o tíquete médio dos presentes para a data registrou um aumento de 24,3% em relação ao que era esperado anteriormente pelos lojistas da capital. De acordo com a pesquisa ‘Intenção de Vendas’, realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) entre os dias 4 e 5 de outubro, a expectativa é que cada presente custe, em média, R$ 121,27. Já no levantamento anterior, promovido entre 9 de agosto e 17 de setembro, a expectativa dos comerciantes era um tíquete de R$ 97,53.
“O aumento do tíquete médio pode ser atribuído à proximidade da data com o quinto dia útil, quando é realizado o pagamento de salário de grande parte dos trabalhadores. Para este ano, a expectativa é que a data seja mais aquecida que a de 2020, considerando que os índices da pandemia estão mais controlados e as pessoas estão mais dispostas a presentear. Há ainda o fato de que o governo do Estado voltou a pagar os servidores em dia”, destaca o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
Como esperado, os brinquedos lideram a lista de presentes mais procurados, com 53,7%. Em seguida, aparece o vestuário, com 17,9%. Em terceiro lugar estão os artigos esportivos, como bicicleta e skate (10,4%). Os itens eletrônicos, como videogame, ocupam a quarta posição, com 9%. Cosméticos e materiais escolares estão empatados, com 6%.
De acordo com os lojistas entrevistados, o pagamento à vista no cartão de crédito será a forma de pagamento da maioria dos consumidores, 35,8%. Já o pagamento parcelado no cartão aparece como escolha de 32,8%. O parcelamento será dividido, em média, em até cinco vezes. Transferências eletrônicas (TED, DOC, PIX) representam 17,9% e cartão de débito 13,4%.
Para 55,2% dos comerciantes, as vendas da semana que antecede o Dia das Crianças estão atendendo parcialmente às expectativas. Para 10,4% está atendendo plenamente. Quando questionados sobre a as vendas de outros produtos que não são relacionados às crianças, mas que contribuem para alavancar a data, 22,4% afirmaram que aumentou em comparação ao último ano. 61,2% dizem estar no mesmo patamar.