Há um mito perigoso de que envelhecer é perder força, beleza e utilidade.
Mas e se o envelhecer fosse, na verdade, um retorno à juventude interior? Uma juventude diferente, mais calma, mais consciente, menos ansiosa em provar algo a alguém.
A isso podemos chamar de juventude reversa. O tempo passa no corpo, mas renasce na alma. A maturidade liberta do medo de errar, da obrigação de agradar, da pressa. É o momento em que a pessoa pode ser quem é, sem disfarces.
Uma sociedade saudável não é a que idolatra a juventude, mas a que reconhece o valor da experiência. Porque a vitalidade não está nas rugas nem na pele, mas na capacidade de ainda se encantar.
A juventude reversa é a revolução silenciosa dos que continuam vivos por dentro. E é interessante buscarmos cada vez mais motivos, razões para que possamos viver, para que possamos estar vivos.
Isso é que nos manterá com saúde mental, emocional e social, que são as conexões e os relacionamentos.
