O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial do Brasil, ficou em 1,16% em setembro, após ter registrado taxa de 0,87% em agosto. Esta foi a maior taxa para os meses de setembro desde o início do Plano Real, em 1994. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, a inflação acumulada em 12 meses chegou a 10,25% e continua acima do teto da meta do governo para 2021. O centro da meta é 3,75% neste ano, com a possibilidade de variação entre 2,25% e 5,25%. A taxa registrada é a maior para o acumulado em 12 meses desde fevereiro de 2016. No ano, o índice acumula alta de 6,90%.
Oito dos nove grupos de serviços e produtos observados registraram alta no mês passado. O maior impacto do índice veio do grupo de habitação (2,56%), puxado principalmente pelo aumento de 6,47% na conta de energia elétrica. Em setembro, começou a ser válida a bandeira Escassez Hídrica, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos.