Confirmação do impedimento semiautomático no Brasileirão do ano que vem e possível banimento de atletas transgênero das competições femininas nos Jogos Olímpicos. Hoje, na sede da CBF, durante a primeira reunião do grupo de trabalho da arbitragem, a entidade maior do futebol brasileiro confirmou que o impedimento semiautomático será usado a partir da primeira rodada do Brasileirão do ano que vem.
A tecnologia é a mesma utilizada em eventos como Copa do Mundo e Champions League. O presidente da CBF, Samir Xaud, já havia anunciado a chegada da tecnologia em agosto, mas hoje, na abertura do grupo de trabalho da arbitragem, o fato foi recolocado em pauta, inclusive, os testes offline começam nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro de 2025.
Banimento dos atletas transgênero das competições olímpicas femininas: de acordo com o portal SKY Sports, o Comitê Olímpico Internacional estaria prestes a anunciar uma mudança de regra indicando que atletas transgênero sejam proibidas de competir em eventos femininos. Na semana passada, durante o encontro de comissões do COI, o Comitê Olímpico Internacional, a diretora médica e científica da entidade, Dra. Jane Thornton apresentou o relatório que indica que atletas transgênero que transicionaram após a puberdade masculina levam vantagens físicas em relação às mulheres.
Além do possível banimento de atletas transgênero dos esportes femininos, há discussões sobre a reintrodução de testes de verificação sexual que medem a presença do cromossomo Y. A conduta já está na rotina de modalidades como ciclismo, natação e atletismo.
A doutora Jane Thornton, que apresentou o trabalho, é canadense e foi campeã mundial de remo e chegou a competir pela seleção de remo do Canadá nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008. Caso a decisão venha a ser tomada, espera-se alguma decisão antes dos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028.
Só uma nota rápida: em 2022, a Federação Internacional de Natação baniu os atletas transgênero das competições femininas e, à época, anunciou que pretendia encontrar uma maneira de abrigar atletas transgênero. Não se falou se seria lançada uma categoria à parte ou alguma outra atitude.
Até a própria nota da Federação Internacional de Natação falou que todos são bem-vindos, mas tem que se encontrar mais maneiras justas de que ambos venham a competir.
