Depois de mais uma noite épica com o manto alvinegro, após mais uma jornada inesquecível, em que foi tão decisivo quanto exalou algo de sublime, Hulk novamente colocou a pulga atrás da orelha dos atleticanos, dos apaixonados por futebol e dos cronistas esportivos.
Em qual patamar estaria o super-herói da massa na história do Galo? Já seria ele o maior que já vestiu a sagrada camisa preta e branca?
Para começo de conversa, afirmo sem medo de pestanejar: desde que aterrissou em Minas até a atualidade, nosso personagem de hoje, nesses últimos quatro anos, se consolidou em termos de regularidade como jogador mais letal e mais importante do futebol tupiniquim, não apenas pelos números por si só, tão monstruosos quanto o corpanzil do atleta em tela.
Transcendemos aqui o que Nelson Rodrigues classificaria, qual o reino dos idiotas da objetividade: há algo de intangível, de inefável e de mágico na trajetória de Givanildo por nossas bandas. Por essas e outras, nosso homenageado do dia já se posiciona, na minha visão, atrás apenas de Reinaldo no rico livro de histórias desse colosso do nosso estado, que nasceu em 1908. Em coluna vindoura explico o porquê.