Eu estava pesquisando sobre a influência do olfato na arquitetura e li esses dias um artigo assinado pelo Eduardo Souza, no ArchDaily, que fala o seguinte: “Programas de culinária nunca foram tão populares no mundo, sejam eles de receitas, reality shows ou documentários”.
Muita gente fica muito mais tempo assistindo esse tipo de conteúdo do que preparando a própria comida. “Isso é um fenômeno bastante curioso, já que nos resta apenas imaginar os cheiros e gostosos do outro lado da tela, como os apresentadores gostam de nos lembrar frequentemente”, refletiu Eduardo no texto.
“Ao mesmo tempo, quando a gente assiste algo sobre a Idade Média, que fale de rios poluídos ou desastres nucleares, ficamos aliviados de ainda não existir uma tecnologia para transmitir o cheiros”.
“De fato, ao tratarmos de odores (e mais especificamente os maus ), sabemos o tanto que é desagradável estar em um espaço que não cheira bem. Mais especificamente em edificações, quais são as principais fontes e de que forma isso pode afetar nossa, saúde e o nosso bem-estar?”, questiona o autor.
“Ainda que não existam evidências científicas de que odores desagradáveis, em si, estejam ligados diretamente a efeitos adversos à saúde, pesquisas científicas comprovam amplamente todos os seus malefícios para o bem-estar dos ocupantes”.
“Buscar ambientes, ao menos neutros, pode estar mais ligado à arquitetura do que a gente imagina”, disse Eduardo em outro trecho. E aquele cheirinho bom de casa que a gente adora, hein? Fica ligado aqui no Tendências que amanhã (22) a gente fala sobre isso.