Na filosofia estoica, felicidade não é um prêmio a ser conquistado, mas é uma parte da virtude. Epicteto, um dos grandes mestres históricos, nos ensina que a verdadeira felicidade vem da prática constante da sabedoria, da justiça, da coragem e da temperança.
Ou seja, ser feliz é consequência de agir com retidão, não de buscar prazer a todo custo. Em seu “Manual de Epicteto”, Flávio Arriano traduz essa ideia com clareza.
A felicidade é um verbo, é o desempenho contínuo, dinâmico e permanente de atos de valor. Portanto, não se trata de esperar por momentos felizes, mas de construí-los a cada ação alinhada aos nossos valores.
O suicídio também nos convida a refletir sobre nossa natureza humana. Assim como uma planta foi feita para fotossintetizar e o animal para sobreviver, o ser humano foi feito para buscar a sabedoria e viver com virtude.
Felicidade, então, é viver de acordo com a nossa verdadeira natureza, contribuindo para o bem comum, encontrando propósito em nossas ações diárias.
Em tempos de incerteza e busca incessante por gratificação imediata, os ensinamentos históricos oferecem um caminho sólido. Focar no que podemos controlar, agir com virtude e entender que a felicidade é uma consequência, não um objetivo.