Ontem, o assunto foi um termo que tem sido bastante usado pelo mercado, principalmente o mercado que envolve arquitetura e design de interiores: o luxo invisível. Eu fiquei pensando e acho que antes desse termo tem outro que a gente tem que investigar melhor. Adivinha qual é? Experiência.
Tudo hoje é projetado para nos fazer sentir essa experiência que tanto falam. Acontece que a experiência é o que nos passa, é o que nos acontece, o que nos toca. Não é o que se passa, não é o que acontece ou o que toca, esse excesso de informação que a gente vive mergulhado. E mais, o excesso de opinião anula a experiência.
Você já parou para pensar nisso? O sujeito moderno é um sujeito informado que, além disso, opina. É alguém que tem uma opinião supostamente pessoal e supostamente própria e, às vezes, supostamente crítica sobre tudo o que se passa, sobre tudo aquilo de que tem informação.
Em nossa arrogância, nós passamos a vida opinando sobre qualquer coisa, menos para sentir a tal experiência que a arquitetura, por exemplo, prega tanto. A gente precisa estar um pouco menos contaminado, pelo menos um pouco menos e sentir realmente o que nos toca, mas o que nos toca mesmo.