Na virada épica do Galo sobre o Grêmio, o duelo tático entre os treinadores, as ações que estes foram tomando ao longo do jogo, foram fundamentais para a construção do resultado. O Atlético chegou com mudanças na seara assinalada, algumas já advindas do duelo diante do São Paulo pela Copa do Brasil.
Milito escalou seu conjunto num 4-3-3. Pelo centro, Otávio qual o primeiro volante. Alan Franco e Fausto Vera como meio-campistas, mais à frente, marcando e saindo para o jogo. No ataque, transformação no posicionamento de Bernard.
Ao invés de xodó da massa atuar pelo centro, no labor de armador, voltou às origens e operou aberto pela esquerda. Scarpa ocupou o flanco oposto e Deyverson foi o centroavante. Com esse modelo, com o qual começou, o alvinegro não funcionou bem.
O Grêmio por sua vez veio num 4-2 3-1 e, ao perder Gustavo Martins, expulso aos 19 minutos, soube lidar muito bem com a desvantagem numérica inicialmente. Renato Gaúcho acertou ao não fazer uma substituição para recompor a zaga.
Mostrou-se ousado: recuou Villasanti para fazer dupla com Kannemann e utilizou o Cristaldo, antes aberto pela direita, na função de volante. No segundo tempo, todavia, Milito bateu o seu rival no duelo estratégico.
Corajoso, fez substituições tão inteligentes quanto ofensivas, enquanto Portaluppi pecou ao realizar movimento diametralmente oposto, recuando demais o time e chamando os mineiros em excesso para o seu campo.