Há quem pense que viver muito depende de sorte ou genética, mas a ciência mostra algo ainda mais poderoso. Os afetos sustentam a vida. Pesquisas sérias revelam que quem mantém vínculos significativos, com família, amigos, grupos, vive mais e melhor.
Há inclusive uma conhecida pesquisa da Universidade Harvard que traz várias conclusões bem interessantes, como: quando os nossos relacionamentos se fragilizam, nós nos fragilizamos. E bons relacionamentos nos mantêm felizes e saudáveis. A saúde emocional é parte da saúde física, por isso longevidade não é só questão médica, é também questão social.
É por isso que os grupos de convivência, de leitura, de caminhada, os cafés entre amigos e os encontros comunitários fazem tanto bem. Eles nutrem a alma. Ali se compartilham histórias, se trocam escutas, se constrói pertencimento. Isso é o que chamamos de saúde social, quando a vida ganha sentido por meio do outro.
Talvez devêssemos investir menos em remédios e mais em vínculos, porque o afeto é melhor remédio preventivo. Envelhecer com afeto é uma das formas mais bonitas de permanecer vivo.
