Há muitos anos me interessei pelas obras de CS Lewis, escritor, professor universitário e teólogo nascido no Reino Unido em 1898. Ele que ficou conhecido mundialmente como autor de “As Crônicas de Nárnia”, Lewis foi ateu durante parte da sua vida, mas se converteu ao cristianismo. Essa mudança marcou profundamente seus escritos, ele que já falava com profundidade sobre fé, dor e amor.
Anos atrás, encontrei um filme de 1993 chamado “Terra das Sombras”, que mostra um momento importante da vida de Lewis. Na época, gostei, mas ao rever, compreendi muito mais. No filme, mostram Lewis, que sempre falou da dor, mas de forma teórica, até que ele perde a sua esposa. E aí tudo muda, ele passa questionar o sentido do sofrimento.
Em suas palestras, antes dessa perda, ele dizia: “A dor é o megafone de Deus para acordar um mundo surdo”. Depois, já vivendo sua própria dor, ele entende algo maior e termina com a frase que me marcou: “A dor de depois é parte da felicidade de agora e a dor de agora é parte da felicidade de então”. O filme chama “Terra das Sombras”.
