Começa a tomar força no Brasil um movimento registrado na Europa e Estados Unidos há pelo menos dois anos, que é o consumo de bebidas não alcoólicas. Seja por questões de saúde ou religiosas, a opção de não consumir álcool tem crescido, principalmente entre os jovens de 25 a 40 anos.
O mercado, ciente dessa tendência, cada vez mais oferece opções a esse público, trazendo à cena cervejas, vinhos e até destilados sem álcool.
Uma das tendências dentro da tendência são os mocktails. A junção das palavras “mock”, que significa “imitação”, com “tail” de “cocktail”, representa exatamente o que é essa bebida. É um coquetel não alcoólico, e não estamos falando de refrigerantes nem sucos.
São realmente drinques compostos por camadas de sabor, com receitas pensadas e construídas por mixologistas e bartenders, que podem conter espumas, infusões, ervas, especiarias, geleias, reduções, água gasosa, frutas, chá, café, enfim. Um coquetel mesmo com bela apresentação em copos especiais.
Em São Paulo, já há algumas casas especializadas em mocktails, nas quais não há opção de bebida alcoólica alguma.
Os mocktails são uma forma democrática de integração para todos os públicos, oferecendo prazer a qualquer pessoa numa roda de bar, em eventos, festas e baladas.
Além disso, oferece a escolha de beber algo especial e cheio de sabor, bastante diferente dos aborrecidos sucos de laranja com gelo ou refrigerantes com rodela de limão, que por tanto tempo foram, e acho que ainda são, as únicas opções para pessoas abstêmias.