A Fundação Getúlio Vargas divulgou nesta segunda-feira (30) os indicadores de confiança do Comércio e de Serviços.
O Índice de Confiança do Setor de Serviços avançou 2,1 pontos em maio. Com o resultado, que é a terceira alta consecutiva do indicador, o índice ficou em 98,3 pontos, o maior patamar em sete meses.
Segundo a FGV, o resultado deste mês foi influenciado, novamente, tanto pela melhora na percepção do volume de serviços no mês quanto pela evolução favorável das expectativas.
O Índice de Expectativas registrou avanço de 1,9 ponto, passando para 98,5 pontos. Já o Índice de Situação atual subiu de 2,1 pontos em maio, ficando em 98,1 pontos.
Ainda de acordo com a Fundação Getúlio Vargas, em um curto prazo, ainda é possível imaginar uma continuidade da trajetória positiva com a liberação de recursos que podem estimular a demanda e recuperar as perdas ocorridas durante a pandemia.
Comércio
O Índice de Confiança do Comércio subiu 7,4 pontos na passagem de abril para maio, dando fim a uma sequência de dois meses consecutivos de queda. Com o resultado, o indicador ficou em 93,3 pontos, o maior nível desde outubro de 2021.
Em maio, houve alta em todos os seis principais segmentos do setor. Segundo a FGV, o resultado do índice do mês foi influenciado pela piora do Índice de Expectativas, que avançou 6,1 pontos, chegando a 85,7 pontos e também pela melhora do Índice de Situação Atual, que subiu 8,2 pontos, chegando a 101,1 pontos.
De acordo com a fundação Getúlio Vargas, a liberação de recursos pode estar ajudando o cenário favorável do segundo trimestre, mas a continuidade para o médio prazo ainda depende de reduções da incerteza, melhora da confiança do consumidor e evolução das variáveis macroeconômicas no país.