No começo é uma delícia, ela relaxa, ajuda a descontrair, vira companhia nos encontros, nas comemorações e até ajuda em dias difíceis. Mas, aos poucos, quando o consumo se torna rotina, algo começa a desandar. As células inflamam e perdem energia. A memória falha, o humor oscila, o sono piora.
Estamos falando da bebida alcoólica e, com o tempo, o que parecia divertido pode evoluir para quadros sérios. A demência alcoólica é uma condição em que o cérebro literalmente encolhe e perde a capacidade de registrar e organizar a memória.
A ciência explica isso pela falta de nutrientes, pela ação tóxica direta do álcool nos neurônios e pela inflamação crônica que se instala. E é justamente aí que a narrativa ganha um ponto de virada.
Talvez a história ainda possa ser revertida. Reduzir o consumo, buscar ajuda, cuidar do sono, da alimentação e do, corpo pode devolver ao cérebro a chance de se recuperar.
E talvez a mensagem mais importante seja essa: beber pode fazer parte da nossa vida, mas não deve ser o centro da nossa vida.
