Por Estadão Conteúdo
O comércio e a administração pública puxaram a abertura de vagas no trimestre encerrado em julho, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na passagem do trimestre terminado em abril para o trimestre encerrado em julho houve geração de vagas em todas as atividades: comércio (692 mil ocupados a mais), indústria (189 mil), construção (123 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (148 mil), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (648 mil), serviços domésticos (49 mil), outros serviços (66 mil ocupados), alojamento e alimentação (115 mil), transporte (108 mil) e agricultura (53 mil).
Em relação ao patamar de um ano antes, a única atividade com perda foi a agricultura, que demitiu 162 mil trabalhadores.
Os demais setores contrataram: administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,123 milhão de trabalhadores a mais), construção (516 mil), comércio (2,238 milhões), alojamento e alimentação (894 mil), serviços domésticos (711 mil), indústria (966 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (426 mil), transporte (430 mil) e outros serviços (913 mil).
Desemprego cai em julho
A taxa de desemprego no Brasil recuou para 9,1% no trimestre encerrado em julho. Este é o menor índice da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando também foi de 9,1%.
No entanto, 9,9 milhões de brasileiros seguem sem um trabalho. Menor nível desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016. A taxa de informalidade segue alta no Brasil representando 39,8% da população ocupada. Já o número de empregados com carteira de trabalho assinada subiu para 35,8 milhões.