A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) irá enviar nesta segunda-feira (10), um ofício ao Ministério Público solicitando que o comércio da capital permaneça aberto. Para a entidade, não é necessário neste momento que BH faça a adesão ao programa Minas Consciente, pois esta medida pode paralisar o processo de reabertura do comércio iniciado na última semana na capital.

O prefeito Alexandre Kalil permitiu a reabertura parcial de Belo Horizonte, porém, a recomendação da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais é de que as cidades da Região Central liberem somente o funcionamento de serviços essenciais.

Segundo a CDL/BH, a análise do Ministério Público deve levar em consideração dois fatores: ocupação de leitos e a taxa de transmissão da doença. Na última semana, a PBH decidiu incluir os leitos de UTI da rede suplementar para o tratamento da Covid-19 e para o presidente da entidade, Marcelo de Souza e Silva, com esta medida, os índices de ocupação de leitos de UTI que já estão em queda, devem continuar caindo.

Ainda de acordo com Souza e Silva, BH está vivendo “a maior quarentena do mundo” e segundo o presidente da entidade, mais de 7 mil empresas já foram fechadas. Além da permanência do comércio aberto, a CDL/BH também solicita a reabertura de outros setores, como bares, restaurantes e academias.