Diante do não cumprimento do acordo firmado entre a Justiça do Trabalho, o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Belo Horizonte (STTRBH) e os trabalhadores do transporte coletivo da capital, para que 60% dos ônibus circulassem, garantindo a prestação do serviço essencial, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) exige que decisão de funcionamento seja cumprida. Especialmente pela manutenção do movimento grevista previsto para terça-feira, 23.
“A greve é legítima, prevista por lei e não somos contra os motoristas reivindicarem melhorias salariais. Contudo, o acordo de realização de 60% das viagens, feito com a Justiça do Trabalho não está sendo cumprido. Isso está prejudicando diretamente o comércio da capital. O que vimos, até o momento, são ruas e lojas vazias e as vendas sendo drasticamente comprometidas. O impacto dessa interrupção do direito de ir e vir das pessoas vai refletir negativamente em nossa economia, considerando que a maior parte dela é movida pelo setor de comércio”, afirma o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
O dirigente afirmou ainda que empresas de ônibus, sindicatos, trabalhadores e poder público entrem em um consenso o mais urgente possível para que a economia da cidade não seja ainda mais prejudicada. “Estamos iniciando um processo de retomada, por isso, cada dia de vendas e de funcionamento do comércio é importante. Estamos às vésperas da Black Friday, uma das mais importantes datas, por isso, é urgente que haja uma conciliação onde todos possam ser beneficiados”, finaliza Souza e Silva.