Eu vivo comentando aqui sobre a importância de ter sempre a arte por perto. Ler um bom livro, assistir a um filme de qualidade, frequentar teatro, ir a shows de música, são algumas formas de ter a arte mais próxima.
E na casa da gente, a transformação que uma obra de arte faz em um ambiente, e por isso mesmo, faz na vida da gente, também é incrível. E é com esse entusiasmo todo que quando a Janaína Araújo, a arquiteta que faz parte do elenco da CASACOR deste ano, me contou que pensou no ambiente dela a partir das telas que escolheu para ele, eu pensei: “Uau, não é fácil tomar uma decisão dessas, mas foi o que ela fez”.
Ela escolheu telas de Ricardo Homem e da Maria Helena Andrès (lindas), e só então começou a pensar na composição do espaço. Por sinal, é um hall de passagem que conecta a parte interna do prédio do Isabela Hendrix, à parte externa. E um hall pode ser só um hall para a maioria das pessoas, mas não para Janaína. Ela criou um ambiente que impacta, mas de uma forma suave.
E além das cores que foram eleitas para o sofá, para o tapete e para outras peças que você vai ver lá, ela entrou com algumas peças icônicas do design internacional, como é o caso de uma chaise de veludo verde do italiano Vico Magistretti, rara de se ver, e que tem uma história bacana, que depois eu conto. E tem também um banco personalíssimo do Frank Gary.
Ficou curioso, curiosa? Então vai lá ver de perto, e antes, vai na página do Tendências no Insta para ver e ler os detalhes desse projeto muito bacana.