Fumaça branca na chaminé da CBF: “Habemus treinadorum”. O italiano Carlo Ancelotti, que em 2023 chegou a ser anunciado pela Confederação, finalmente bateu o pé e será o novo treinador da seleção brasileira para a próxima Copa do Mundo. Anunciado com pompa e circunstância pelo site da CBF, com o seguinte texto:
“A maior seleção da história do futebol agora será liderada pelo técnico mais vitorioso do mundo”. A nota ainda reforça que Carlito, meu novo amigo de muito tempo, é o maior vencedor da Champions League com cinco títulos.
Reflexões sobre estrangeiros no nosso futebol: dos últimos seis campeonatos brasileiros, apenas dois tiveram treinadores daqui como vitoriosos.
O Flamengo de Rogério Ceni, de 2020, que veio depois do Flamengo de JJ (Jorge Jesus), de 2019, e o Galo do Cuca de 2021. Fora isso, nosso campeonato teve um estrangeiro no comando da equipe campeã. 2024: Botafogo com o português Artur Jorge, 2022 e 2023: o Palmeiras do Abel Ferreira e 2019 o Flamengo do Jorge Jesus, foi um timaço, cá para nós.
Bastidores da contratação do Carlito: praticamente uma jabuticaba brasileira. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, teve que correr e praticamente fazer uma força tarefa na manhã de hoje para fechar o contrato com Carlo Ancelotti, já que ele, Ednaldo, presidente da Confederação poderia ser retirado do cargo em decorrência de uma demanda na justiça.
Essa situação de você ocupar um cargo por um tempo, sabendo que não vai durar muito, me lembra o conselho de um humorista americano. Ele dizia que ao dormir, se você quiser variar de bichos para contar no lugar do carneiro, evite contar animais em risco de extinção porque eles podem acabar antes de você cair no sono. O Carlito já chegou. E o Ednaldo, hein?
Outra coisa, você ainda torce nariz para o estrangeiro no comando da nossa seleção de futebol, eu te deixo uma pergunta: gringo por gringo, você preferia um português ou um argentino comandando a seleção do Brasil, hein? Eu também prefiro um português.
E você, aprova ou reprova a chegada de Carlo Ancelotti?