10/08/23
Redação: Rede 98
Imagem: Rede sociais
O Candidato a presidente do Equador, Fernando Villavicencio, foi assassinado com três tiros na cabeça quando saía de um comício em uma escola na cidade de Quito, nesta quarta-feira.
Segundo o Ministério Público do Equador, um dos suspeitos do crime foi morto depois de uma troca de tiros com a polícia. Seis pessoas foram detidas por suspeita de envolvimento no caso.
Guillermo Lasso, atual presidente do Equador, afirmou em uma rede social que o gabinete de segurança vai se reunir para dar uma resposta ao crime.
Na disputa pela presidência, uma pesquisa de intenção de voto publicada na terça-feira (8) apontou que Villavicencio estava 5º lugar, segundo o jornal “El Universo”. A votação está marcada para o dia 20 de agosto.
Villavicencio tinha 59 anos, era um ex-sindicalista da empresa estatal de petróleo Petroecuador e, depois, tornou-se um jornalista que publicou histórias em que denunciava que a companhia perdeu milhões de dólares por negócios ruins.
Entre 2021 e 2023, ele foi deputado federal. Ele se declarava defensor das causas sociais indígenas e dos trabalhadores.
O político era um adversário do ex-presidente Rafael Correa — em 2014, quando era jornalista, chegou a ser condenado a 18 meses da prisão porque a Justiça entendeu que ele cometeu injúrias contra Correa.
Ele afirmava que Correa tinha dado ordens para que o hospital da polícia fosse invadido por homens armados — à época, havia uma rebelião de policiais. Ele chegou a ir para o Peru como exilado político. Villavicencio era casado com Verónica Sarauz e deixa cinco filhos.