A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) lança amanhã, dia 13 de julho, a 9ª edição da Campanha Ande Seguro. A ação, que visa conscientizar motociclistas sobre a importância da manutenção dos veículos, será realizada até o dia 30 de setembro em diversos pontos da capital.
Ao todo, serão 20 paradas educativas com entrega de kit higiene, lanches e aferição de condições da moto e dos equipamentos de segurança do motociclista, sorteios de brindes e divulgação de vídeos educativos por meio de plataforma digital. A primeira parada será realizada amanhã, terça-feira, de 10h às 12h, na porta da CDL/BH (Avenida João Pinheiro, 495 – Bairro Boa Viagem).
“Os motociclistas são profissionais fundamentais para a logística da economia da cidade. Desde o início da pandemia, eles ganharam ainda mais relevância, em função do aumento do sistema de delivery. Por isso, é de extrema importância que os veículos utilizados por eles estejam em condições seguras, não somente para a realização do trabalho, mas, principalmente, para a preservação de suas vidas”, destaca o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
De acordo com a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) somente em 2020, o Hospital de Pronto Socorro João XXIII atendeu a 5.542 acidentados por motocicletas. Segundo o Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), a capital possui uma frota de 236.088 motocicletas. Em 2020, foram emplacadas 12.352 motocicletas. E, até o dia 09 de julho deste ano, 6.935.
Em sua última edição, a Campanha Ande Seguro abordou 1.990 motociclistas, cadastrou 1.214 e foram distribuídos 1.990 kits lanche/higiene, 1.110 antenas instaladas e 50 pares de luvas X11 entregues. De acordo com pesquisa quantitativa realizada pela CDL/BH ao longo da campanha, de 2019 para 2020 houve redução de 1,7% no número de acidentes envolvendo motocicletas na capital. Este número representa uma redução de R$ 30.868,53 para o Sistema Único de Saúde (SUS) e R$ 894.650,40 para a sociedade.
A pesquisa revelou ainda que 53% dos motociclistas já se acidentaram e 50% foram afastados de 2 a 6 meses do trabalho. Dentre os itens avaliados, os que apresentaram melhores resultados foram: capacete (83%), calçado (53%) e jaqueta (40%).