As bebidas sem álcool são mesmo a demanda que mais vem crescendo no mundo inteiro, seja lá qual for a bebida. Estamos falando de bebidas alcóolicas dealcoolizadas, ou seja, cujo álcool é retirado depois da fermentação e não de sucos ou refrigerantes.
É bom entendermos isso para não cair no erro de repetir que cerveja ou vinho sem álcool não são cerveja e nem vinho. Cerveja sem álcool é claro que é cerveja. Vinho sem álcool, idem. Isso porque as duas bebidas passam pelo processo de fermentação até o final dele. É durante a fermentação que o álcool se forma.
Depois de prontos, tanto vinho quanto cerveja passam pelo processo de dealcoolização que pode ser por fervura à vácuo até atingir 78 graus, que é a temperatura de ebulição do álcool, deixando o elemento evaporar.
Pode ser também por osmose reversa, que consiste na filtração para separar água e água, em seguida destilação para separar o álcool e descarta-lo deixando somente a água presente na bebida.
Temos ainda o método de destilação à vácuo, no qual a pressão atmosférica sobre o líquido é forçadamente alterada para que a temperatura de ebulição do álcool seja menor permitindo extrair o elemento sem alterar as características sensoriais da bebida.
Em todos esses métodos o sabor original da bebida com álcool é preservado, por isso não tem sentido falar que vinho ou cerveja sem álcool são apenas suco de uva ou de cevada. E para quem adora o sabor das duas bebidas, mas não pode ingerir álcool, é justo tê-las disponíveis, não é verdade?
E assim chegamos ao último Pão e Cerveja com esse nome. Na 2ª-feira, junto da primavera, nasce a coluna Líquido & Certo, que nada mais é que a ampliação de Pão e Cerveja, abrindo nosso conteúdo para outras bebidas, como eu já vinha ensaiando há algumas semanas. Espero contar com sua audiência e seu interesse por todas as curiosidades e notícias que trarei por aqui para além da cerveja. E então, vamos juntos em busca da bebida perfeita?