O azeite é um alimento líquido. Ainda que a gente não beba azeite em copos ou taças, o produto faz parte do universo gastronômico líquido, portanto, faz parte do nosso conteúdo.
No ano passado, o azeite foi assunto recorrente até mesmo em rodinhas domésticas: como ficou caro consumir o óleo de oliva. Sabe quanto o produto aumentou de preço no ano passado? 50%. Isso porque a safra de azeitonas na Europa, especialmente na Espanha e na Itália, foi fraquíssima entre 2023 e 2024, desabastecendo o mercado.
A boa notícia é que a última safra, colhida em outubro do ano passado, foi duas vezes maior do que as anteriores, fazendo com que a produção de azeite comece a subir novamente. A previsão é que a produção global em 2025 seja de 3,1 milhões de toneladas, o que representa aumento de 23% em relação a 2024.
Impulsionaram esse crescimento as safra de azeitonas da Espanha, Tunísia, Turquia e Grécia, que foram abundantes a ponto de começar a equilibrar o mercado. A demanda reprimida pelo azeite em todo o mundo terá resposta a partir disso.
No entanto, a Itália, que era o segundo produtor mundial, continua enfrentando problemas climáticos severos com seca e altas temperaturas nas regiões produtoras da Apúlia e da Sicília. Com isso, a projeção é de queda de 32% na produção de azeite na Itália, que caiu para a quarta posição entre os maiores produtores do mundo.
Agora o ranking ficou assim: maior produtor, Espanha, responsável por 28,6% do mercado; Turquia, por 13,9%,; Grécia, 12,8%; e a Itália, responsável por abastecer de azeite 8,6% do mercado mundial.