Alguns dias atrás fui ao podcast Papo com Elias e ele me perguntou se eu achava que o açúcar é um veneno. Respondi que achava que não, argumentei com a máxima antiga de que a diferença entre o remédio e o veneno está na dose.
O açúcar em si não é um veneno, é uma rápida fonte de energia que o corpo sabe usar muito bem. O problema é a quantidade, a frequência e o porquê ele aparece no nosso dia a dia.
O consumo excessivo de açúcar é tóxico a longo prazo, gera inflamação, resistência à insulina e favorece o acúmulo de gordura na região abdominal e no fígado.
A minha opinião é que comer um docinho de aniversário, um pedaço de bolo numa celebração, uma sobremesa no almoço da família de domingo faz parte da vida, do prazer, da convivência social e é bom.
O problema é quando o doce se torna uma anestesia, uma fuga, uma forma de aliviar sintomas emocionais. Aí sim, perde-se o controle, gera dependência e se torna um veneno. Lembre-se de que o alimento deve proporcionar prazer e não culpa.
