Um novo estudo publicado na revista Science mostrou que limitar o consumo de açúcar nos primeiros 1.000 dias de vida, ou seja, da gestação até os 2 anos de idade, pode trazer benefícios duradouros para a saúde da criança.
Pesquisadores observaram que indivíduos expostos a menor disponibilidade de açúcar nos primeiros dois anos apresentaram menor risco de desenvolver doenças crônicas como obesidade, diabetes e hipertensão ao longo da vida.
Quando há excesso de açúcar precocemente, o organismo sofre alterações na sensibilidade à insulina, no desenvolvimento do pâncreas e na microbiota intestinal, além de criar preferências no paladar por alimentos mais doces, reforçando que o início da vida é uma janela crítica para moldar a saúde futura.
Na prática, orientação é priorizar alimentos in natura e adiar ao máximo a introdução do açúcar e de alimentos processados na dieta da criança. E isso não é frescura de mãe, é prevenção e amor.
