10/10/2023
Redação: PBH
Imagem: PBH/ Divulgação
Um verdadeiro encontro entre o utópico mundo do modernismo e o universo experienciado por quem vive Minas, promovendo um novo olhar sobre a arte brasileira. Esta é a proposta da exposição “ARTE BRASILEIRA: a coleção do MAP na Casa Fiat de Cultura”, que será inaugurada nesta terça-feira (10). Realizada através da parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Municipal de Cultura e a Casa Fiat de Cultura, a mostra reúne a relevante coleção do Museu de Arte da Pampulha (MAP). Serão exibidas cerca de 200 obras – a maior montagem já feita fora do MAP – que atravessam a arte brasileira entre os séculos XX e XXI para reafirmar a importância de um acervo que passa pelos principais movimentos da arte contemporânea brasileira, com artistas e ações que reverberam para além do país. A curadoria é de Marcelo Campos, curador do Museu de Arte do Rio (MAR) e um dos mais atuantes na cena nacional, e de Priscila Freire, ex-diretora do MAP, cuja atuação é pioneira à frente dos museus do Brasil. A mostra ficará em cartaz até 4 de fevereiro de 2024, com entrada gratuita.
Para o prefeito Fuad Noman, a parceria com a Casa Fiat de Cultura é de extrema importância, pois os museus públicos municipais cumprem um importante papel de valorização da nossa cultura, além de ser um espaço também voltado à educação. “Nossos museus são verdadeiras pérolas, que reúnem acervos de grande relevância para toda a sociedade. Com essa parceria, potencializamos ainda mais esse acervo”.
A exposição revela uma dimensão singular do acervo do MAP, alinhada à trajetória da Casa Fiat de Cultura de apresentar montagens inéditas, promovendo o diálogo entre arte popular, contemporânea e importantes nomes do modernismo brasileiro. Segundo o presidente da Casa Fiat de Cultura, Massimo Cavallo, a união destas duas instituições resultou em um projeto ousado em grandiosidade e inovador no recorte. “Novas vozes emergem desse encontro e convidam o visitante a um novo percurso conceitual e artístico. Celebrando os 80 anos do Conjunto Moderno da Pampulha em todos os seus significados, a mostra desvela novos ângulos que habitam esse Patrimônio Cultural da Humanidade, nutrindo vínculos de pertencimento e identidades”, reflete.
Inaugurado em 1957, o Museu de Arte da Pampulha sempre esteve atento às vanguardas dos movimentos artísticos locais, nacionais e internacionais. Nesta exposição, as mais de 1400 obras que compõem o acervo, formado ao longo de seis décadas, ganham uma seleção especial, com uma perspectiva estimulante e novas abordagens. Para a secretária municipal de Cultura de Belo Horizonte, Eliane Parreiras, “o MAP sempre esteve no presente, unindo o antes e o depois”. Segundo ela, a parceria da Casa Fiat de Cultura com a Prefeitura para realizar a exposição, com um acervo desse porte, reforça o compromisso das duas instituições em “manter acessível ao público a valiosa coleção do Museu de Arte da Pampulha, nesse momento de renovação, fazendo-a circular, encontrando novos públicos e parcerias”.
Ampliar esse público crescente de exposições em Belo Horizonte “é uma das estratégias da curadoria do evento que propõe novos diálogos com o acervo e aposta na experiência rara de conhecer as preciosidades do MAP”, comenta a presidente da Fundação Municipal de Cultura, Luciana Rocha Féres: “O Conjunto Moderno da Pampulha está celebrando 80 anos de intensa vida cultural e a retomada da visitação pública das obras do MAP é a confirmação da vocação que Belo Horizonte tem para as artes contemporâneas brasileiras”.
A ex-diretora do MAP e também curadora da exposição, Priscila Freire, conta que a coleção do MAP tangencia a história da arte e da arquitetura brasileira. “O modernismo serviu de estilo e estímulo para que se guardassem obras como as de Guignard, Di Cavalcanti, Portinari, Mary Vieira e outras, as quais vieram se juntar às premiadas nos Salões da Prefeitura.” Mas a partir dos anos 2000, após uma reforma estrutural no prédio, o conceito moderno mudou, apresentando artistas pós-modernos e contemporâneos, sempre com os olhos abertos para o futuro.
A exposição “ARTE BRASILEIRA: a coleção do MAP na Casa Fiat de Cultura” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com o patrocínio da Fiat e do Banco Safra, apoio institucional do Circuito Liberdade e apoio do Governo de Minas e do Programa Amigos da Casa.
Os núcleos da exposição
A exposição apresenta núcleos que se inter-relacionam: Conjunto Moderno da Pampulha, Os modernos, Pampulha espiralar: um lar, um altar, Nossos parentes: água, terra, fogo e ar, O menino que vê o presépio, Novos bustos.
O curador Marcelo Campos destaca que para contar essa história tão diversa, recorreu aos itãs iorubás (relatos míticos e lendas), que se relacionam à presença da montanha (Òkè) na criação cosmogônica do mundo. “Das histórias da montanha, retiramos os quatro elementos: terra, água, fogo e ar. Assim, propomos uma proximidade entre tais elementos e as criações artísticas instalativas, ressaltando a presença da natureza como mote de muitas obras existentes no acervo do MAP”, explica.
Conjunto Moderno da Pampulha
Logo na entrada da mostra, o visitante será recebido por registros do histórico Conjunto Moderno da Pampulha. Pensado a partir do moderno e da modernidade na arquitetura, com referências de Le Corbusier, o projeto respeitava as características geográficas tropicais incluindo os edifícios e jardins do Museu de Arte da Pampulha (antigo Cassino), da Casa do Baile (atual Centro de Referência da Arquitetura, Urbanismo e Design de Belo Horizonte), do Santuário Arquidiocesano São Francisco de Assis da Pampulha (Igrejinha da Pampulha) e do Iate Tênis Clube (antigo Iate Golfe Clube).
As curvas de Niemeyer frente aos ângulos retos da arquitetura europeia criam um diálogo constante entre interior e exterior, com desenhos sinuosos. As construções datam do início dos anos 1940 e promovem um raro encontro entre arte, arquitetura e paisagismo.
O núcleo apresenta o Conjunto Moderno da Pampulha com um olhar atual, repensando seus usos, afetos e interesse social, justificando o título de Patrimônio Mundial, como paisagem cultural, título que recebeu em 2016. Destaque para as fotografias de Marcel Gautherot, que percorre a Pampulha na fase inicial, até as exposições mais recentes, como a do artista Paulo Nazareth, que mostram uma Pampulha diversa.
Os Modernos
Os artistas que contribuíram para arregimentar um pensamento utópico nas artes, na arquitetura e no urbanismo se encontram neste núcleo. Os termos modernismo e modernidade se aproximam e se distanciam, ao mesmo tempo, nesse contexto. Enquanto as vanguardas modernistas nomeavam o pensamento artístico, a modernidade social colocava frente a frente os desejos estéticos e as questões da sociedade.
Destaque para a serigrafia “Croisement de Directions”(1975), de Mary Vieira; a fotografia “Alegres Bons Companheiros” (1999), da série Imagens de Chocolate, de Vik Muniz; e o quadro “Os acrobatas” (1958), de Candido Portinari.
Pampulha Espiralar: Um Lar, Um Altar
O Conjunto da Pampulha foi apropriado pela população, que passou a eternizar datas importantes em registros fotográficos no local. Esse espiral da casa, da alegria das celebrações e da religiosidade destacam a função social da arquitetura moderna de horizontalizar a sociedade. Neste núcleo, a fundamental teoria de Leda Maria Martins sobre o tempo espiralar conduz as reflexões sobre os gestos do corpo e os mecanismos identitários entre a África e o Brasil. Aqui, ganha, luz as obras que, em vez de destacar o corpo do júbilo, apresentam o corpo das coroações, reisados e grinaldas. Peças icônicas de arte popular e artistas como GTO e Maurino Araújo poderão ser contemplados pelo público.
Nossos Parentes: Água, Terra, Fogo e Ar
Há uma intensa conexão entre os artistas e os elementos primordiais. Água, terra, fogo e o ar estão bastante presentes nas obras desse acervo. Com base em uma afirmação de Ailton Krenak, que aponta a tradição humana financiada em uma memória de antiguidade do mundo, a curadoria apresenta os elementos como possíveis ancestrais e desperta a nossa atenção para a natureza.
Trabalhos de Rivane Neuenschwander , Sérgio Neuenschwander , Cildo Meireles, Iole de Freitas, Wilma Martins, Rosângela Renó e Froiid são apresentados nesse núcleo, que exibe, ainda, a obra “Pulmo” (2000-2004), de Nydia Negromonte, uma instalação de baixa densidade, que representa a presença do ar no espaço, e “Noite de São João” (1961), de Alberto da Veiga Guignard.
A terra é representada pela montanha (Òkè), com uma série de serigrafias de Vera Chaves Barcellos, datadas de 1974, e a intervenção “Territórios”, de Dilton Araújo, Lotus Lobo e Luciano Gusmão, uma obra processo icônica, que foi premiada no I Salão de Arte Contemporânea de Belo Horizonte, de 1969. Destaque, ainda, para a escultura “Reafirmar a natureza” (2022), de Luana Vitra.
Novos Bustos
Este núcleo repensa os protagonistas e lideranças artísticas, culturais e políticas. Em um país composto por uma população majoritariamente negra, precisamos entender as questões colocadas por pensadores e pensadoras negros e indígenas.
Os maiores pensadores decoloniais brasileiros são homenageados pela exposição em diferentes núcleos. Aílton Krenak, Conceição Evaristo e Leda Maria Martins instigam reflexões sobre o passado, o presente e o futuro e nos convidam a ouvir as experiências dos aquilombados e aldeados e de quem tem o conhecimento sobre as plantas e ervas, sobre a medicina e a ciência, sobre a natureza e as florestas, para que o futuro possa ser ancestral.
O Menino Que Vê o Presépio
Em consonância a um gesto inédito, a exposição termina com a montagem de um presépio com cerca de 300 peças, ação inspirada em um conto de Conceição Evaristo, onde um menino que não se atrai pelos signos do Natal, se encanta ao olhar os presépios.
Essa é a primeira vez que o presépio será exibido ao público. A obra é composta por esculturas em cerâmica originárias do Vale do Jequitinhonha, com autoria de Cléria Eneida Ferraz Santos e Mira Botelho do Vale.
No conto, Lumbiá é uma criança que vivia nas ruas de uma cidade grande, fazendo vendas de produtos como chicletes e flores no sinal. Passava os dias vendo a chegada das mudanças e o momento de maior encantamento era o Natal, quando “a cidade se enfeitava com luzes que brotavam de todos os cantos”. Ele se irritava com os pinheiros e imagens de Papai Noel, sendo atraído pelos presépios que via em vitrines, nos casarões e até na TV.
Programação Paralela
Além de visitar a mostra, o visitante poderá participar de outras programações que complementam a experiência da mostra “ARTE BRASILEIRA”. No dia 29 de outubro, às 11h, o Encontros com o Patrimônio on-line convida a Diretora de Museus da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Janaina Melo, para uma bate-papo sobre “Museu de Arte da Pampulha (MAP): um museu e suas histórias”. O encontro celebra os 66 anos do MAP e aborda a história da edificação, desde os tempos em que abrigava o Cassino da Pampulha, passando por toda a trajetória do museu e os processos de constituição do acervo. O evento é virtual, gratuito, com inscrição pela Sympla.
Já no dia 7 de novembro, às 19h30, a Casa Fiat de Cultura realiza um bate-papo presencial com os curadores Marcelo Campos e Priscila Freire. Eles vão contar detalhes do recorte curatorial da mostra, escolha das obras e importância do acervo para a arte contemporânea no Brasil.
Nos sábados, domingos e feriados, o público poderá participar de visitas temáticas, sempre às 11h e às 16h30, com abordagens que percorrerão os vários núcleos da exposição. Sujeito à lotação.
Durante toda a mostra serão disponibilizadas, ainda, visitas mediadas para grupos, mediante agendamento. Dúvidas e solicitações devem ser enviadas no e-mail [email protected].
Restauro de Obras
Como parte das ações de valorização do patrimônio e da arte, a exposição promoverá, ainda, a restauração da obra “Estandartes de Minas” (1974), de Yara Tupinambá. Yara foi aluna de Guignard e formou gerações de artistas. Na década de 1970, liderou o Atelier Vivo, produzindo uma série de gravuras em formato de estandartes. Após a restauração, os resultados serão compartilhados com o público em diálogo com as ações educativas da mostra.
Outra iniciativa de conservação envolve a obra “Tempos Modernos” (1961), de Di Cavalcanti. A pintura, atualmente, integra o programa de conservação e restauração do MAP e passará por processo de anóxia, que é a ausência de oxigênio para eliminação de microrganismos. Após a finalização desse procedimento, a pintura passa a integrar a mostra no núcleo Os Modernos, em diálogo com os trabalhos de Roberto Burle Marx, Mary Vieira, Candido Portinari, entre outros.
Os curadores
Marcelo Campos
Marcelo Campos nasceu, vive e trabalha no Rio de Janeiro. É professor associado do Departamento de Teoria e História da Arte do Instituto de Artes da UERJ. É curador do Museu de Arte do Rio. Foi diretor da Casa França-Brasil entre 2016 e 2017. É professor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage e membro dos conselhos do Museu do Paço Imperial (RJ) e do Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea (RJ). É doutor em Artes Visuais pelo PPGAV da Escola de Belas Artes da UFRJ (2005). Desenvolveu tese de doutorado sobre o conceito de brasilidade na arte contemporânea. Possui textos publicados sobre arte brasileira em periódicos, livros e catálogos nacionais e internacionais. No livro “Escultura Contemporânea no Brasil: reflexões em dez percursos” (Salvador: Editora Caramurê, 2016), Campos revê suas análises e inclui parte significativa da produção moderna e contemporânea brasileira em um levantamento de mais de 90 artistas. Desde 2004, realiza curadoria de exposições em diversas instituições no Brasil.
Priscila Freire
Priscila Freire nasceu e vive em Belo Horizonte. É graduada em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Minas Gerais. É diplomada pela Sociedade Brasileira de Cultura Inglesa. Atualmente é a Presidente da Associação de Amigos do Museu Casa Guignard em Ouro Preto, e também é responsável, como curadora, pela Coleção Alberto e Priscila Freire. Ao longo de sua trajetória foi superintendente de Museus do Estado de MG, quando criou o Museu Guignard em Ouro Preto, Museu Alphonsus de Guimarães em Mariana, Museu Regional de Campanha e outros em Minas Gerais. Foi Coordenadora do Sistema Nacional de Museus em Brasília, que deu origem ao IBRAM. Foi diretora do Museu de Arte da Pampulha responsável na época pela restauração do prédio e a revitalização técnica do processo museológico. Integrou a assessoria da Diretoria Administrativa do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico – IEPHA/MG, para projetos especiais, além de fazer parte de várias instituições relacionadas à arte e à cultura.
Em 1974 fundou o Teatro Escola da Cruz Vermelha Brasileira, filial MG onde foram produzidos 22 espetáculos experimentais entre clássicos e de vanguarda para adultos e crianças; com Hamir Hadad, cria um Núcleo Teatral na cidade de Ouro Preto, voltado para os operários de “Saramenha” com montagem da peça “As Confrarias” de Jorge Andrade.
Em 2014 criou o Memorial Alberto e Priscila Freire e o Instituto Cultural Chácara Santa Eulália/ICSEU com programas de organização do acervo artístico e projetos de exposições da sua coleção de arte.”
Museu de Arte da Pampulha
O Museu de Arte da Pampulha (MAP) integra o Conjunto Moderno da Pampulha. Seu edifício foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, no início da década de 1940, para ser um cassino aberto ao público, em 1943. Com a proibição do jogo no Brasil em 1946, o prédio do Cassino esteve fechado por cerca de dez anos. O espaço foi posteriormente adaptado para ser sede do Museu de Arte. O museu foi inaugurado em 1957, reflexo da expansão urbana, populacional e cultural de Belo Horizonte.
Como reconhecimento de sua importância para a identidade cultural do país, a edificação mereceu o tombamento nas três esferas: federal, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/IPHAN (1994); estadual, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais/IEPHA-MG (1984) e municipal, pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte/CDPCM/BH (1994). Em 2016 o Conjunto Moderno da Pampulha, do qual o MAP faz parte, foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.
Hoje, o edifício sede do MAP se encontra em processo de restauro, mas atento à missão de oferecer ao público experiências reflexivas, simbólicas, afetivas e sensoriais no campo das Artes Visuais, por meio de suas ações museológicas e exposições que difundem seu acervo moderno e contemporâneo, em diálogo com sua arquitetura e sua paisagem.
A Casa Fiat de Cultura
A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braille e atendimento em libras. Mais de 80 mostras, de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 17 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico. A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade. Mais de 3,5 milhões de pessoas já visitaram as exposições e 600 mil participaram das atividades educativas.
Serviço
Exposição “ARTE BRASILEIRA: a coleção do MAP na Casa Fiat de Cultura”
10 de outubro de 2023 a 4 de fevereiro de 2024
Curadoria: Marcelo Campos e Priscila Freire
Visitação presencial: terça-feira a sexta-feira das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h (exceto segundas-feiras)
Entrada gratuita
Casa Fiat de Cultura
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG
Horário de Funcionamento
Terça-feira a sexta-feira, das 10h às 21h
Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h
Informações
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Twitter: @casafiat
YouTube: Casa Fiat de Cultura