A gente é testado pela civilidade o tempo todo. Pensar que não estamos sozinhos no mundo e que nossas ações impactam muita gente já deveria ser o mínimo, mas é preciso refletir sobre as pequenas atitudes, aquelas que parecem detalhes, mas que dizem muito sobre quem somos.
Ao descer de um ônibus de viagem, o que custa levantar o encosto da poltrona para facilitar a saída de quem está atrás? No supermercado, qual o esforço de devolver a cesta ou carrinho ao lugar certo?
À mesa, em casa ou na rua, levantar-se e jogar o lixo que você mesmo produziu na lixeira é algum custo? Ou uma coisa tão boba como lavar aquilo que você sujou e quem sabe até ajudar um pouquinho mais, né?
Isso não é mania de mãe, como muitos costumam dizer. É demonstração de civilidade, de humanidade e de responsabilidade. Esses gestos simples podem parecer banais, mas carregam uma força imensa.
Eles mostram que enxergamos o outro, que entendemos que dividimos os mesmos espaços e que o mundo não é feito só para nossa passagem.
No fim, civilização não é teoria, é prática diária, é hábito. É o jeito como tratamos os espaços que usamos e as pessoas que cruzam o nosso caminho.
Pequenos gestos, sim, mas que podem tornar a vida muito mais leve e respeitosa para todos todos nós.